Rita revoltou-se depois de ter visto membros de seu fã clube sendo agredidos por policiais. Ao avistar policiais na plateia, declarou que não os queria em sua apresentação.
Os policiais aproximaram-se ainda mais do palco, formando um paredão humano. Rita teria os xingado. Passado esse momento, seguiu com o show até o final, quando foi levada à delegacia.
Pelo Twitter, por volta das 3h da manhã, Rita disse: “Polícia dando trabalho p/ mim, quer me prender, embasamento legal ñ há, ñ retiro uma palavra do q disse, o show era meu! [sic]“. Reclamou da ação da PM: ”Alô twittlawyers, polícia abusiva e abusada, não sou obrigada a fazer o q me pedem: ir à delegacia agora, ou amanhã às 9h. Último show e ela vai presa? Não poderia ser mais la cantante, afff [sic]“.
- Tô indo p/ a delegacia…a polícia d Aju ñ gosta d mim mas Sergipe gosta, estou dentro do carro, eles estaaoentravv [sic] – disse.
Já na manhã de domingo, Rita Lee anunciou pelo microblog que havia sido liberada pela polícia com a ajuda da veredora de Maceió Heloísa Helena. “Solta graças à vereadora Heloísa Helena q estava na plateia e prestou idêntica versao [sic]“, afirmou
A confusão teria começado após Rita Lee ficar incomodada com a atuação dos policiais que abordavam as pessoas que fumavam maconha na plateia. Ela dizia: “Este show é meu. Não é de vocês. Vocês não têm o direito de ir pra cima das pessoas. Vocês são do tempo da ditadura… Vocês querem chamar a atenção…Eu tenho paranoia desse tipo de coisa. Por que isso? Eu queria saber. Cadê por escrito que vocês têm de fazer isso…Não pode ser..por causa de um baseadinho. Cadê um baseadinho pra eu fumar aqui?…É rock and roll. Pô, é meu último show, queria tanto fazer vocês felizes…” Rita pediu uma salva de vaias para a polícia e pediu à banda para retomar o show.
Rita Lee foi enquadrada no crime de “desacato e apologia ao crime ou ao criminoso” art. 287 do Código Penal.
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